ROTEIRO COMPLETO DE 6 DIAS EM SALVADOR — por um local & uma turista!

Luíza Cipriani
18 min readApr 29, 2024

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Recentemente conheci Salvador: uma cidade vibrante, riquíssima em cultura, com ótima gastronomia e povo acolhedor. A minha experiência por lá foi maravilhosa e isso se deu muito por conta das recomendações do meu amigo João Victor, soteropolitano, do que fazer e visitar na cidade.

Por isso, eu e ele registramos abaixo todas as dicas necessárias para que quem vá à Salvador tenha uma experiência tão boa quanto a minha na capital baiana, unindo os pontos de vista de uma turista e de um local! E com isso, te garantimos que esse é o melhor e mais completo roteiro de Salvador que você vai encontrar na internet!

Prazer, somos Luíza e João Victor: os guias da sua viagem para Salvador!

QUANTOS DIAS FICAR

Salvador é uma cidade na qual sempre vai ter algo interessante pra fazer ou conhecer! Por isso, o número de dias a ficar na cidade pode variar muito de acordo com os interesses de cada pessoa.

Para esse roteiro, separamos programações para serem feitas ao longo de 6 dias, que consideramos um tempo bom para conhecer o essencial de Salvador.

Caso você tenha mais tempo que isso, ao final fizemos uma seção com sugestão de lugares que consideramos interessantes, apesar de não prioritários, para você conhecer caso sobre tempo.

Caso você tenha menos do que 6 dias em Salvador, sugerimos elencar prioridades de acordo com o seu interesse.

Vale ressaltar que o roteiro abaixo foi pensado de forma a reunir em cada dia as atrações que ficam geograficamente próximas umas das outras, a fim de diminuir o gasto de tempo e dinheiro com deslocamentos. Além disso, note que o ponto de partida para as direções mencionadas no roteiro é o Pelourinho, uma vez que é o bairro mais turístico de Salvador.

Pelas ruas do Pelourinho, o bairro mais tradicional de Salvador (e também o ponto de partida do nosso roteiro).

O QUE FAZER/VISITAR

DIA 1: O CLÁSSICO

A melhor forma de começar a explorar uma cidade que você ainda não conhece é certamente através de um Free Walking Tour, que costuma proporcionar um panorama geral sobre a história e os principais pontos da cidade.

Em Salvador, fiz com o Salvador by Foot e curti! E o melhor é que o tour passa por lugares super interessantes como a Praça Castro Alves (ponto de encontro original dos blocos de carnaval), a Rua Chile (primeira rua do Brasil) e o Palácio Rio Branco (sede do governo estadual da Bahia).

Da esquerda para a direita: Praça Castro Alves com comemorações em homenagem ao Dia da Consciência Negra; Palácio Rio Branco; desfile do bloco Filhos de Gandhi pela Rua Chile.

Depois do tour, recomendamos que você explore os outros atrativos dessa região (é tudo bem pertinho uma coisa da outra!): comece pelo famoso Largo do Pelourinho, que abriga o Museu da Gastronomia Baiana (entrada gratuita) e a Fundação Casa de Jorge Amado. E já que está por ali, aproveite para experimentar o sorvete maltado na sorveteria A Cubana — um sorvete feito a partir do leite ao qual foi adicionado extrato de malte, que dá um sabor super especial!

Fundação Casa de Jorge Amado e o Largo do Pelourinho visto de lá.

Em seguida, siga para o largo Terreiro de Jesus, a alguns passos do Largo do Pelourinho, e visite a Igreja e Convento de São Francisco, que é a igreja com maior quantidade de ouro do Brasil e absolutamente maravilhosa por dentro!

Igreja e Convento de São Francisco, maravilhosa!

Ainda no mesmo largo, não esqueça de provar o cravinho no estabelecimento de mesmo nome e, logo ao lado, finalize o dia visitando a Casa do Carnaval da Bahia, excelente museu que conta a história da maior festa popular do mundo desde a sua origem (tem visita guiada)!

Casa do Carnaval da Bahia

DIA 2: CIDADE BAIXA

No seu segundo dia pela capital baiana, recomendamos muito que inclua no seu roteiro um passeio pela parte baixa da região central: saindo do Pelourinho ou do Terreiro de Jesus, desça o Elevador Lacerda* (o primeiro elevador urbano do mundo) e visite o tradicional Mercado Modelo.

Elevador Lacerda e Mercado Modelo

*Aqui, cabe a observação de que o Elevador Lacerda decepciona muitas pessoas por ser completamente fechado, ou seja, não tem vista panorâmica! Assim, uma boa dica é subir ou descer para a Cidade Baixa utilizando-se do Plano Inclinado Gonçalves, que é super bonitinho, tem uma vista mais legal e fica a poucos passos do Elevador Lacerda — o qual, ao contrário do Plano, vale mais pela foto tirada lá do Mercado Modelo do que pela experiência em si.

Vista do Plano Inclinado, à esquerda; Elevador Lacerda visto do Mercado Modelo, à direita.

Em seguida, conheça o museu Cidade da Música da Bahia, que fica ao lado do Mercado e é um dos nossos lugares preferidos de Salvador! Trata-se de um museu super interativo e tecnológico que conta de forma dinâmica a relação da música com a cultura da cidade. Se você gosta de museus, sugerimos que reserve algumas horas para conhecê-lo, pois tem muito conteúdo riquíssimo para ser explorado!

Museu Cidade da Música da Bahia

DIA 3: DO MAM AO RIO VERMELHO

Comece o dia visitando o Museu de Arte da Bahia, que fica na rua mais arborizada de Salvador, chamada Corredor da Vitória.

Museu de Arte da Bahia (MAB).

Em seguida, siga para o Museu de Arte Moderna (MAM) e aproveite para almoçar no famoso Bar da Mônica! Esse bar fica na Praia da Gamboa, e pra chegar lá é só pegar um barquinho que sai do MAM. O diferencial do local é que, além de comer uma ótima moqueca, os visitantes podem intercalar um almoço com pulos no mar. Não esqueça de levar roupa de banho!

Museu de Arte Moderna (MAM) e Praia da Gamboa.

Na parte da tarde, nossa sugestão é que você conheça a região da Barra. Para quem gosta de arte, vale a visita no Espaço Carybé (dentro do Forte de São Diogo) e no Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana (dentro do Forte de Santa Maria). Esses locais homenageiam a vida e a obra dessas duas figuras estrangeiras que, depois de terem se identificado tanto com Salvador, se naturalizaram baianos e marcaram a produção artística local.

Em ordem: Espaço Carybé das Artes, vista do Forte de Santa Maria e Espaço Pierre Verger.

Depois, é hora de aproveitar a tranquilidade da Praia do Porto da Barra até próximo da hora do pôr do sol, quando recomendamos que você se dirija aos fundos do Farol da Barra para assistir o espetáculo! Esse é com certeza um dos lugares mais lindos de Salvador para ver o pôr do sol, não deixe de fora da sua programação!

3 fases do pôr do sol no Farol da Barra — o mais bonito de Salvador!

Ah, e vale lembrar que dentro do farol encontra-se o Museu Náutico, também aberto para visitação e interessante de ser incluído no seu roteiro caso sobre tempo.

Farol da Barra

Depois do sol se pôr, aproveite que você já está mais perto do Rio Vermelho e vá curtir os animados barzinhos dessa região! Mas antes de começar a beber, não se esqueça de forrar o estômago com o famoso Acarajé da Cira, provavelmente o mais aclamado de Salvador (disputa concorrida!) e que fica no Largo da Mariquita.

Acarajé da Cira e os barzinhos do Rio Vermelho.

DIA 4: RUMO AO NORTE

Já que os últimos dias foram cheios, o roteiro de hoje vai ocupar apenas uma tarde, para que você possa aproveitar a manhã para dormir até mais tarde, visitar alguma atração que não coube nos dias anteriores ou fazer alguma outra atividade de sua preferência.

Para o almoço, recomendamos que sua parada seja em algum dos vários restaurantes do charmoso bairro Santo Antônio Além do Carmo (na seção abaixo deixamos algumas recomendações de onde comer)! Vale dar uma passeada por ali para conhecer as casinhas coloridas da Rua Direita, super fotogênicas!

O charme das ruas de Santo Antônio Além do Carmo.

Seguindo na direção norte, visite o Memorial Dois de Julho, museu que conta a história da verdadeira independência brasileira e que marcou a Bahia! A entrada é gratuita e tem uma excelente visita guiada. É um museu pequeno, mas extremamente interessante e importante para a cultura local, que recomendamos fortemente que não fique de fora do seu roteiro! Deixei mais informações sobre a visita no post abaixo, que recomendo a leitura:

Memorial 2 de Julho: imperdível!

Pra refrescar a tarde, siga dali até a Sorveteria da Ribeira, que apesar de ser mais afastada dos outros pontos, é super famosa em Salvador pela qualidade e variedade dos sorvetes que oferece — incluindo sabores regionais!

Sorveteria da Ribeira.

Em seguida, é hora de conhecer um dos pontos turísticos mais famosos da cidade! Não dá pra visitar Salvador e não amarrar uma fitinha na Basílica do Senhor do Bonfim né? Não esqueça de fazer 3 nós para que o seu pedido de se realize!

Basílica do Senhor do Bonfim

Além disso, a tradição diz que você deve enrolar 2 vezes uma fitinha no pulso e amarrá-la com 3 nós, fazendo um pedido antes de cada um. Os pedidos devem ser mantidos em segredo e a fita deve permanecer no seu pulso até que se rompa por desgaste natural, momento em que, supostamente, seus pedidos foram atendidos!

Pra fechar o dia com chave de ouro, aproveite que está por perto e vá até a Ponta do Humaitá assistir o pôr do sol, que é maravilhoso visto dali!

Pôr do sol na Ponta do Humaitá

DIA 5: ILHA DOS FRADES

Não é apenas Salvador que é interessante e bonita, mas também os locais ao seu entorno! Exemplo disso é a Ilha dos Frades, com água calminha e transparente. A ilha fica a cerca de 1h30min de barco a partir de Salvador e sugerimos que você observe, quando for reservar o passeio com alguma empresa, se o tour faz parada na Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, que é certamente um dos locais mais lindos da ilha! Normalmente, o passeio dura o dia inteiro.

Ilha dos Frades

DIA 6: ITAPARICA

Localizada na Baía de Todos os Santos, a Ilha de Itaparica é a maior das 56 ilhas da baía e também detém o título de maior ilha marítima do Brasil. Fica a apenas 45 minutos de Salvador pelo ferry boat, que parte do Terminal Marítimo de São Joaquim.

Esta cidade histórica tem um passado cheia de eventos marcantes. Foi descoberta por Américo Vespúcio em 1501 e enfrentou invasões de corsários ingleses e holandeses no século XVI, motivando a construção do Forte de São Lourenço, erguido pelos próprios holandeses. Além disso, foi palco das grandes batalhas pela independência do Brasil entre 1821 e 1823, com destaque para a Batalha de Itaparica, ocorrida no mar e em terra entre os dias 7 e 9 de janeiro de 1823.

Itaparica

Tanto a família da minha mãe quanto a do meu pai [João] costumavam passar as férias na ilha quando eram mais jovens. Eles frequentemente compartilham histórias sobre a tranquilidade da cidade naquela época e como a vida dos moradores da ilha é mais despreocupada em comparação com os problemas das grandes cidades. Meu pai também me conta que, na minha idade, costumava velejar sozinho em seu Laser (veleiro monotipo), partindo do Yacht Clube da Bahia em Salvador e navegando até Itaparica. Ele lembra que naquela época não se usava colete salva-vidas e que a viagem levava mais de 3 horas.

Itaparica

Nossa recomendação para quem visita a ilha é aproveitar um dia de praia e não deixar de visitar a Fonte da Bica, localizada no centro de Itaparica. Esta fonte natural possui três bicas, segundo a tradição local: uma para saúde, outra para prosperidade financeira e a terceira para sorte no amor. A fonte foi construída em 1842 e oficializada como Estância Hidromineral em 1937, única do país à beira-mar. A água possui indiscutíveis propriedades medicinais em sua composição. A nascente fica oculta no morro de Santo Antônio.

Fonte da Bica, em Itaparica.

Além disso, para quem gosta de literatura, vale dar uma passadinha na frente da casa onde nasceu e viveu João Ubaldo Ribeiro, que escreveu o clássico livro “Viva o povo brasileiro!”. A casa não é aberta para visitação, mas é até hoje mantida pelos sucessores do autor.

Casa onde nasceu e viveu João Ubaldo Ribeiro, em Itaparica.

SE SOBRAR TEMPO

Caso você já tenha cumprido a programação acima e mesmo assim ainda tem agum tempo na cidade, deixamos abaixo algumas recomendações que consideramos interessantes, apesar de não prioritárias:

  • A Casa do Rio Vermelho: Rua Alagoinhas, 33! Residência que foi do casal Jorge Amado e Zélia Gattai é preservada e transformada em museu. Um memorial incrível da história do casal e ponto de encontro de toda uma casta muito nobre de artistas brasileiros e internacionais. Mais informações aqui.
A Casa do Rio Vermelho
  • Praia e farol de Itapuã: eternizada nas canções de Vinicius de Moraes e Dorival Caymmi, Itapuã é uma das praias mais icônicas de Salvador, e seu pôr do sol no farol é mais um dos cartões postais da cidade.
  • Praia do Buracão: boa indicação para quem gosta de um agito, com bons bares, mar agitado e sempre uma altinha de qualidade rolando na areia.
  • Praia de Stella Maris: para quem quer tirar o dia para descansar à beira-mar, a praia de Stella é uma boa opção! Fica próxima à Praia de Itapuã.
  • Feira de São Joaquim: Na Cidade Baixa, entre a Baía de Todos os Santos e a Avenida Oscar Pontes, a feira é grande em extensão e em história. Seus corredores formam um grande labirinto, onde o visitante pode dar um mergulho profundo, sem filtros e recortes, na alma da cultura baiana. Lá você encontra ervas dos mais variados tipos, frutas frescas, potes produzidos do recôncavo baiano, animais, artesanatos de barro, cestos e bolsas de palha, artigos religiosos, iguarias de dar água na boca e um colorido de encher os olhos.
Feira de São Joaquim
  • Arena Fonte Nova: Reformada para a Copa do Mundo de 2014, a Fonte como é carinhosamente chamada se localiza as beiras do dique do Tororó é protegida pela roda de orixás do artista Tatti Moreno. É a casa do Esporte Clube Bahia, maior time da região nordeste e recentemente adquirido pelo City Football Group, se porventura for acontecer um jogo durante sua visita vale a pena prestigiar a festa.

O QUE COMER/BEBER

  • Acarajé: O carro chefe dos tabuleiros das Baianas, se trata de um bolinho de feijão fradinho frito no azeite de dendê. Normalmente é servido cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado e pimenta (eu [João] peço somente com o vatapá e pimenta). Faz parte do dia-dia do soteropolitano — na cidade de Salvador, comer um acarajé é tão comum quanto você comer um cachorro quente em São Paulo. Mostra como nosso país é bastante diversificado e rico.
  • Pãozinho Delícia: uma verdadeira iguaria da baiana. Fofinho, polvilhado com queijo e recheado (meu favorito [João] é com requeijão) é uma garantia em eventos baianos — de festa infantil à coquetel corporativo, o pãozinho delícia é presença garantida.
Pãozinho delícia
  • Bolinho de Estudante: feito com tapioca granulada, côco ralado, açúcar e canela, ele lembra muito um “bolinho de chuva” e é vendido nos mesmos tabuleiros onde você acha os acarajés. Lembre-se de garantir que será servido quentinho!
  • Abará: feito com o mesmo feijão fradinho do acarajé, só que esse é cozido ao invés de frito. Tradicionalmente é servido nos tabuleiros e envolto por uma folha de bananeira.
  • Caruru: um cozido de quiabos, geralmente servido acompanhando o Acarajé nos tabuleiros de baianas.
  • Beijú: feito de massa de mandioca, o Beiju é geralmente servido assado com manteiga (eu [João] adiciono parmesão ralado) e geralmente consumido como um snack ou tira-gosto. Para mim [João], tem um sabor de férias na casa de minha vó.

ONDE COMER

  • Restaurante Yemanjá: uma das opções mais famosas para quem busca experimentar a comida regional! Tem um ambiente tranquilo com vista para o mar, e deixo como sugestão de pedido a moqueca de camarão (minha favorita! [João]).
  • Ki-Mukeka: outra boa opção de comida regional em Salvador, o Ki-Mukeka tem unidades espalhadas por toda a capital.
  • Poró Restaurante e Bar: nas ruas do bairro Santo Antônio Além do Carmo você encontra o charmoso e aconchegante Poró. Misturando a cozinha contemporânea brasileira com um toque que só a Bahia tem, é difícil não se encantar com a experiência.
  • Acarajé Dária e Laura na Pituba: o meu [João] favorito da cidade! O tradicional tabuleiro de Dária e Laura se localiza no bairro da Pituba (onde nasci) e hoje o negócio é tocado por seus filhos. Minha sugestão é pedir, além do Acarajé, o Bolinho de Estudante quentinho.
  • Casa Di Vina: Localizado na varanda da casa do poeta Vinicius de Moraes em Itapuã, o Casa Di Vina Restaurante é o “encontro da gastronomia com a poesia”. Especializado em cozinha mediterrânea e baiana, tem também receitas ensinadas pela esposa baiana do poeta, Gessy Gesse.
  • Rango Vegan: independente de você ser vegano ou não, te garanto que esse restaurante vai te surpreender! Lá você pode encontrar várias opções de doces, salgados e uma opção de almoço que varia todos os dias. Experimentei vários itens do cardápio e tudo estava impecável, além de muito bem servido. Recomendo fortemente!

ONDE SE HOSPEDAR (BAIRROS)

Uma das grandes dúvidas de quem visita Salvador pela primeira vez é onde se hospedar. Portanto, selecionamos abaixo os bairros que nós mais recomendamos para ficar, bem como as vantagens e desvantagens de cada um:

  • Pelourinho: é onde se localiza a maioria dos pontos turísticos, então a vantagem é poder fazer muita coisa a pé e ficar bem no miolo da cidade. Por outro lado, é onde as hospedagens costumam ter um péssimo custo-benefício, pois tratam-se em maioria de casarões super antigos e com pouca infraestrutura, mas ao mesmo tempo superfaturados por causa da localização super turística.
O cravinho: bebida artesanal típica do Pelourinho. Tem que experimentar!
  • Santo Antônio Além do Carmo: fica exatamente ao lado do Pelourinho e já não é tão turístico. Ou seja, não é o bairro mais central mas a localização ainda é muito boa e com um custo-benefício um pouco melhor. Além disso, é um bairro que conta com vários restaurantes e rolês noturnos!
  • Barra: outro bairro bem atrativo para turistas é a Barra, que apesar de ficar relativamente distante do Pelourinho e das atrações mais centrais, é ideal para quem prefere relaxar durante os dias da viagem e aproveitar as praias. De modo geral tende a ser mais caro do que em outras regiões, mas dá pra encontrar opções acessíveis, como Airbnbs e hostels. Também tem bastante opção de restaurantes.
Praia da Barra e do Porto da Barra.
  • Rio Vermelho: Uma ótima opção para se hospedar, está localizado próximo ao centro histórico e a Barra tem suas próprias atrações turísticas como A Casa do Rio Vermelho, a residência onde morou o casal de escritores baianos Jorge Amado e Zélia Gattai. Além de ter o oceano atlântico como quintal, o bairro é conhecido pela sua vida noturna agitada e animada.

DICAS EXTRAS

Além das atividades turísticas que mencionamos acima, Salvador se destaca também por ser uma cidade muito vibrante e ativa no cenário cultural — sempre tem algum evento ou rolê acontecendo!

Para acompanhar as atrações que ocorrem durante os dias em que você estiver na cidade, sugerimos que fique de olho nos perfis @visitsalvadordabahia e @rodaculturaloficial no Instagram, que estão sempre divulgando a agenda cultural de Salvador!

Outra boa indicação para quem visita a cidade de Salvador é acompanhar o publicitário e historiador Louti Bahia no seu “Passeio na História”, que faz passeios guiados pelas ruas de Salvador, cada um com um roteiro e tema diferente do outro, mas todos sempre cheios de informações e curiosidades. Você encontra Louti pelo instagram @amoahistoriadesalvador.

RECOMENDAÇÕES —Livros, filmes e músicas

Salvador historicamente foi e continua sendo o berço de uma riquíssima produção cultural das mais variadas formas. Por isso, para uma verdadeira imersão na cidade, deixamos abaixo algumas sugestões de obras — literárias, cinematográficas e musicais — que retratam ou se inspiram na capital baiana!

Livros

Certamente não há escritor que registrou, interpretou e sentiu melhor a Bahia do que o inesquecível Jorge Amado. Por isso, nossas indicações de livros para ler antes, depois ou durante sua viagem à Bahia são todas de autoria dele:

  • Capitães da areia — Jorge Amado
  • Dona Flor e seus dois maridos — Jorge Amado
  • Tenda dos Milagres — Jorge Amado

Além desses, vale checar esse post incrível, que conecta livros sobre Salvador com locais marcantes da cidade!

Filmes e documentários

Já quanto à representação da Bahia nas telas, deixamos como sugestão os seguintes filmes e documentários:

  • Axé: Canto do Povo de um Lugar (2016)
  • Marighella (2019)
  • O pagador de promessas (1962)
  • Capitães da Areia (2011)
  • Dona Flor e seus dois maridos (1976)
  • Tocaia no asfalto (1962)
  • Barravento (1962)
  • Você já foi à Bahia? (1944)
  • Ó Paí, Ó (2007)

Músicas

Entre os mais diversos ritmos que vibram na capital baiana, selecionamos as músicas que, para nós, melhor retratam e representam a Bahia, e as reunimos nessa playlist. Ouça sem moderação!

Esperamos que você tenha gostado do post e, para qualquer dúvida, estou a disposição por aqui ou pelas outras redes sociais. Não esquece de compartilhar esse post com alguém que também vai achar essa história interessante e, se quiser saber mais, me acompanhe no instagram (@wheresluiza), onde eu posto várias informações e dicas sobre a minha viagem à Bahia e muitas outras!

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Luíza Cipriani
Luíza Cipriani

Written by Luíza Cipriani

Viagens, livros e outras coisas mais. // 24, Florianópolis

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